quarta-feira, 24 de março de 2010

O mar, a maré

Esse post vai ser um tanto quanto poético e pseudo-filosófico...

Todo dia parece ser o mesmo dia, as mesmas pessoas, as mesmas ruas, as mesmas árvores, a mesma monotonia.E eu não faço nada para mudar isso, não sei porque.
É como se, estivesse sendo levado por uma maré, que não sei aonde vai me deixar, mas deixo ser levado mesmo assim.

Como eu queria, nadar, e deixar de ser um corpo que bóia e deixa ser levado por essa força natural.Um rebelde, que nada contra a maré ou um romântico que nada a favor da maré.

Mas surge uma dúvida irritante, que me faz refletir.Talvez, eu não quero nadar a favor nem contra.Mas eu quero nadar, e essa vontade só fica na cabeça, pois me falta coragem ou arrogância para tal.

Enquanto me perco em tantas perguntas, o tempo passa.Quando viro a cabeça, vejo que sou o único que não nada e somente deixa ser levado por essa maré.

0 comentários:

Postar um comentário