quarta-feira, 28 de abril de 2010

Não Pise na Grama



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terça-feira, 27 de abril de 2010

Será que me menosprezo demais?

Alguns amigos, me dizem que meu problema é essa minha mania de fazer comentários auto-depreciativos.Talvez seja verdade.

Hora da "historinha":quando eu era mais novo, era egocêntrico ao extremo, assim como muitas crianças.Natural, afinal na infância, você é naturalmente, o centro das atenções.Somado ao fato de eu ser o "queridinho" que fazia tudo "certinho" e ia melhor na escola.Me achava único.

Hoje sou um metido a intelectual adolescente(denovo me menosprezando? ¬¬), mas aprendi a não ser tão arrogante.O estranho é que sou dividido, e uma parte me diz que sou único, a outra me diz que sou qualquer um.Generalizando, creio que uma parte minha é mais emocional, e a outra racional.E racionalismo demais te deixa incerto de tudo.

Acabo sendo o que sou, se menosprezando, e se fosse isso mesmo que eu penso, não escreveria.Porém, o fato de eu saber que "sou um metido a intelectual adolescente", não faz com que eu deixa de ser.

Enfim, acho que quero tentar provar a mim mesmo, que sou especial.Mas a minha lógica sempre me contraria.

domingo, 25 de abril de 2010

Sertanejo

Como queria poder acordar
e pensar na sua imagem
até voltar a cama

Como queria me apaixonar
e dizer que agora
até as letras melosas sertanejas fazem sentido

Mas como tudo isso ainda não aconteceu
Sertanejo continua sendo
uma merda


Era pra ser engraçado D:

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Por que o Ensino Médio no Brasil é uma merda?

Estou no Ensino Médio, não sou CDF, mas dou meus pulos para passar de ano.Essa é minha "motivação", passar de ano, já que não sei o que quero "prestar".

Mas e aqueles que não possuem essa motivação?Cito alguns dos motivos que possam fazer o cidadão estudar:

1 Papai e Mamãe me dão bronca.
2 Papai e Mamãe trabalham muito, e quero valorizar seu esforço.
3 Quero prestar medicina ou algum curso semelhante.
4 Gosto de estudar.
5 Não gosto muito de estudar, mas quero ter um futuro e viver bem.

Vamos ver porque alguns não possuem nenhuma dessas "motivações"

-A 1 e a 2 se baseiam nos pais.A única diferença é que uma se baseia no medo, e a outra numa consideração politicamente-correta.Ambas podem ser anuladas pelo fato de que dificilmente alguém fará algo puramente pelo outro,somos egoístas.

-Nem todo mundo quer estudar medicina.Na verdade a maioria das pessoas não sabem o que vão prestar.O fato é que grande parte deles não irão escolher a profissão porque ama, e sim, porque se encaixa melhor no seu perfil.

-Nem todo mundo gosta de estudar, e aqueles que não gostam, não tem coragem de mostrar para a sociedade que não querem estudar, o que nos leva a motivação 5.Que é onde a maioria das pessoas estão.

Estamos vivendo uma época em que se valoriza o conhecimento, a razão, os iluministas de certa forma, nos influenciam até hoje.Assim, as escolas foram criadas, onde os professores "traduzem" vários conhecimentos complexos, de modo simplista e superficial.Afinal os filósofos e matemáticos demoraram anos para assimilar e criar suas fórmulas e pensamentos.

Assim é natural essa repulsa a essa quantidade exagerada de conhecimento que é "vomitada" em cima de nós, quando não se entende o que está sendo falado, e somente se abstrai em fórmulas sem sentido aparente, aquilo é dito chato.

Mas quando uma sociedade dita como certo um comportamento, os indivíduos dela, por mais incompatível que aquilo possa ser, aceitam.Mas não irão fazer aquilo com dedicação nem amor, eles só aceitam.E é esse o sentimento numa sala de aula, as aulas são vazias, não existe paixão naquilo.Os alunos preferem os amigos e as "festinhas" do que as aulas.

Desculpe, mas me parece burrice querer insistir em um sistema que é desde cedo destinado ao fracasso.Os alunos que "gostam" de estudar ou que simplesmente estudam são, às vezes, excluídos.O "legal" é aquele que não estuda.Mas me diga porque então, esse sujeito está na escola?Porque são "obrigados" desde cedos a irem na escola talvez.E talvez se a decisão de ir na escola fosse mais espontânea, aquele sujeito que que hoje não mostra interesse para não ser "discriminado", ia gostar de uma aula.Afinal ele quis isso, e quando quisesse parar, simplesmente parava.

Enfim, é óbvio que esse texto é parcial, e quero favorecer minha situação de adolescente que não gosta de estudar.

sábado, 10 de abril de 2010

Getting Older Sux




Quando se é uma criança fofinha, todos dão risadas de você, todos te elogiam, todos te notam.Conforme você cresce, você perde seu "brilho", e ninguém mais te enxerga.
Talvez sua família e alguns amigos BEM próximos, realmente se importam com você.

Amélie Poulain




A vida geralmente é totalmente diferente de nossas expectativas.Talvez até menos "mágico".E por isso, é tão linda.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A tal da felicidade

É uma idéia que vem rondando minha cabeça a algum tempo.Estou tentando dar forma a ela.

Ouvimos constantemente pessoas dizendo:
-Todo esse dinheiro não me trouxe a felicidade.
-Tenho pouco, mas sou feliz.

Existe um significado universal para a felicidade?Então, se você não sabe responder, não tem como dizer que é feliz ou infeliz.É fácil e supérfluo se intitular como tal.
É mesma coisa que eu criar uma nova palavra neste momento.Gudha é uma qualidade que não sei qual é.Eu sou Gudha, ela não.Viu?

Felicidade não existe.

Terrorismo Poético (TP)

Dançar de forma bizarra durante a noite inteira nos caixas eletrônicos dos banco. Apresentações pirotécnicas não autorizadas. Land-art1.2, peças de argila que sugerem estranhos artefatos alienígenas espalhados em parques estaduais. Arrombe apartamentos, mas, em vez de roubar, deixe objetos Poético-Terroristas. Seqüestre alguém e o faça feliz.

Escolha alguém ao acaso e o convença de que é herdeiro de uma enorme, inútil e impressionante fortuna - digamos, 5 mil quilômetros quadrados na Antártica, um velho elefante de circo, um orfanato em Bombaim ou uma coleção de manuscritos de alquimia. Mais tarde, essa pessoa perceberá que por alguns momentos acreditou em algo extraordinário e talvez se sinta motivada a procurar um modo mais interessante de existência.

Coloque placas de bronze comemorativas nos lugares (públicos ou privados) onde você teve uma revelação ou viveu uma experiência sexual particularmente inesquecível etc.

Fique nu para simbolizar algo.

Organize uma greve em sua escola ou trabalho em protesto por eles não satisfazerem a sua necessidade de indolência e beleza espiritual.

A arte do grafite emprestou alguma graça aos horríveis vagões do metrô e sóbrios monumentos públicos - a arte-TP também pode ser criada para lugares públicos: poemas rabiscados nos lavabos dos tribunais, pequenos fetiches abandonados em parques e restaurantes, arte-xerox sob o limpador de pára-brisas de carros estacionados, slogans escritos com letras gigantes nas paredes de playgrunds, cartas anônimas enviadas a destinatários previamente eleitos ou escolhidos ao acaso (fraude postal), transmissões de rádio piratas. Cimento fresco...

A reação do público ou choque-estético produzido pelo TP tem de ser uma emoção menos tão forte quanto o terror - profunda repugnância, tesão sexual, temor supersticioso, súbitas revelações intuitivas, angústia dadísta - não importa se o TP é dirigido a apenas uma ou várias pessoas, se é ``assinado'' ou anônimo: se não mudar a vida de alguém (além da do artista), ele falhou.

TP é um ato num Teatro da Crueldade sem palco, sem fileiras de poltronas, sem ingressos ou paredes. Pare que funcione, o TP deve afastar-se de forma categórica de todas as estruturas tradicionais para o consumo de arte (galerias, publicações, mídia). Mesmo as táticas da guerrilha Situacionista do teatro de rua talvez já tenham se tornado conhecidas e previsíveis demais.

Uma primorosa sedução praticada não apenas em busca da satisfação mútua, mas também como um ato consciente de uma vida deliberadamente bela - talvez isso seja o TP em seu alto grau. Os Terroristas-Poéticos comportam-se como um trapaceiro totalmente confiante cujo objetivo não é dinheiro, mas transformação.

Não faça TP Para outros artistas, faça-o para aquelas pessoas que não perceberão (pelo menos não imediatamente) que aquilo que você fez é arte. Evite categorias artísticas reconhecíveis, evite politicagem, não argumente, não seja sentimental. Seja brutal, assuma riscos, vandalize apenas o que deve ser destruído, faça algo de que as crianças se lembrarão por toda a vida - mas não seja espontâneo a menos que a musa do TP tenha se apossado de você.

Vista-se de forma intencional. Deixe um nome falso. Torne-se uma lenda. O melhor TP é contra a lei, mas não seja pego. Arte como crime; crime como arte.


Descobri no Ryotiras.Muito bom.Para quem quiser ler tudo:
http://catarse.110mb.com/hakimbey/caos/node2.html